Como será o mercado financeiro em 2022?


O mercado financeiro envolve transações de compra e venda de ações e fundos, além de outras operações que inclui moedas e outras riquezas. Por envolver dinheiro de pessoas e países como um todo, sempre surgem nas redes análises e perspectivas para onde o dinheiro irá.

Nesse artigo gostaríamos de dar uma perspectiva do mercado financeiro para 2022. Prever o futuro nenhum analista é capaz de fazer, porém há pontos e dados que nos dão uma ideia do que financeiramente ocorrerá nesse ano. São eles:

  1. Eleições presidenciais no Brasil

Dificilmente algum brasileiro pensa que 2022 não irá “ferver” por causa das eleições. Vivemos um momento de alta polarização política e, além disso, é sabido o quanto esse setor prejudica e contamina a situação econômica do nosso país. Com um cenário de tantas incertezas se direita ou esquerda vencerá, o mercado acaba cometendo exageros em análises e na precipitação de ativos. Cabe adicionar que há a dúvida da real força de uma terceira via nas eleições, e que, caso esta vença, poderá gerar um possível apaziguamento do mercado;

  • Juros altos no mundo

Juros altos é sinônimo de pessoas migrando da renda variável para renda fixa. O lado bom disso é que o câmbio acaba segurando, ou seja, não temos uma previsão de uma maior desvalorização do Real perante o Dólar. Isso é consequência de um cenário mais atrativo para o investidor estrangeiro colocar dólar em renda fixa no Brasil, no entanto, isso também prejudica quem tem dívidas. Como a maioria das grandes empresas tem dívidas e brasileiros pessoa física também, é a construção de um cenário contrário ao crescimento econômico;

  • Inflação alta em 2021

No ano passado, basicamente no segundo semestre, surgiu alta inflação em que todos brasileiros sofreram. Comida, combustível, luz, custo de serviços: tudo aumentou. O grande problema disso é que o poder de compra do brasileiro fica cada vez menor ao ver sua moeda derreter e o dólar atingir numerações históricas. A tendência é que em 2022 a inflação  não suba muito (isso porque há uma expectativa de que o petróleo não subirá tanto como ocorreu há meses atrás), porém não há indícios de deflação também. Ou seja, mais um ponto que não contribui para um cenário otimista de nossa economia;

  • O PIB brasileiro e a situação de seus principais parceiros comerciais

Infelizmente as previsões do PIB brasileiro não são as melhores. Além de o país vir de quase 10 anos sem um aumento considerável do seu Produto Interno Bruto, as perspectivas é que não haja nem crescimento e nem diminuição. Claro que temos muitos problemas internos que não contribuem para isso (como altos impostos, pouco investimento em tecnologia), porém o mundo sinaliza  uma desaceleração econômica. Os principais parceiros econômicos do Brasil dão indícios disso: a China entrou em 2022 com uma bolsa imobiliária  estourada, tendo uma de suas principais empresas num processo de quebra (a Evergrande); os Estados Unidos com previsão de alta nos juros e alta inflação interna; a União Européia também tendendo a um aumento dos juros e também carrega um caótico clima do conflito entre Ucrânia e Rússia; a Argentina como um dos piores países do mundo no quesito inflação em 2021.

Esses foram os pontos que nos levam a concluir o futuro do mercado financeiro em 2022 numa frase: será um ano de muita volatilidade e possível retração.

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